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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Novo Sertanejo X Sertanejo do Século Passado

Gente este texto é de um amigo meu o Marcos Vinicius dono do BLOGNEJO. Estou postando aqui porque concordo totalmente em gênero, número e grau com cada palavrinha que ele escreveu...
Então segue o texto:
"Será que nenhum artista tem o direito de começar algum dia? Porque tem tanta gente pra cuspir nos "universitários" e criticá-los? Um artista tem que seguir aquele mesmo exato padrão anos 90 pra ser bem aceito? Não pode vir com algo novo, com uma linguagem nova, jovem?
Lembrem-se que nos anos 90 TODOS eram exatamente iguais. Hoje em dia, temos artistas de várias vertentes sertanejas. Como isso é ruim??? O cara tem que cantar gritando pra ter talento? O cara tem que cantar meloso pra ter talento? Porque? Qual a lei que determina isso?
Como é possível que se generalize a falta de talento no chamado "gênero universitário" dessa forma? E as duplas realmente boas, onde ficam? Só por ter poucos anos de estrada e um estilo parecido com o que está na moda. o artista é menos talentoso que os de outrora? Me enjoa em artista com anos e anos de estrada e respeito insistir em criticar artistas cujo sucesso não conseguem frear? O passaddo já era! Me enjoam ainda mais pessoas que se dizem cultas aplaudirem esse tipo de declarações e bradarem aos 7 ventos que "universitários" não prestam.
ACORDEM para a realidade galera... A música sertaneja mudou. Os antigos fazem sucesso, sim, mas por conta do respeito que conquistaram. Como pode um artista que se limitava a somente cantar ser melhor que um que compõe, canta, produz e ainda empresaria outros artistas, por exemplo?
Os anos 90 ficaram no século XX. Vivemos o 3º Milênio, o século XXI, e os anos 90 ficaram onde devem ficar: no século e milênio passados!!! Viva o Futuro!!! Sejam bem vindas todas as jovens duplas e artistas, ávidas por trazer renovação a um estilo outrora tão alienado!!!"
Hoje à tarde eu tive um momento de loucura e sai escrevendo uma atrás da outras essas frases aí de cima lá no Twitter. Não sei se apenas motivado pelas mais recentes e repetidas declarações do Zezé de Camargo, ou se também cada vez mais puto da vida com as campanhas veladas de desprezo ao novo que a gente vê em certos lugares da Internet e na boca dos conservadores. Campanhas essas que nem todo mundo é capaz de identificar.
Esse desabafo no Twitter meio que foi intencional. Eu queria mesmo saber qual era a opinião geral. Mesmo que o meu infinito universo de seguidores (1614) não parecesse uma fonte de dados tão completa, serviria pelo menos para ter uma noção do que eu precisava saber. Algumas dezenas de replys e mensagens a favor depois 9tudo em questão de minutos), com em debate envolvendo desde aquela fã mais simplória do Luan Santana até empresários, artistas e produtores musicais de renome, tive uma constatação: ninguém aguenta mais esse papo.
Ainda não consegui desvendar qual a coerência do argumento dos que atacam as jovens duplas do cenário sertanejo. Zezé de Camargo à parte, as pessoas que costumam bradar contra o "novo sertanejo" utilizam frases do tipo: "não cantam nada", "não tem talento", "não prestam", "vai durar dois anos no máximo" e bla bla blablaaaaaaaaahhhhhh. Qual é a definição de "Talento", afinal de contas? E o que se entende por "cantar bem"?
Lembremos algumas coisas básicas. Nos anos 90, a música sertaneja funcionava da seguinte forma: uma dupla sertaneja de voz aguda com disco produzido quase sempre pelo Cesar Augusto, com músicas que exigiam apenas que o cantor principal alcançasse sempre os mesmos altíssimos tons. A máxima era: "cantar alto = cantar bonito". E quantas duplas seguiam essas regras? Bem, quase todas. O artista principal, a dupla ou o que quer que seja não tinha a peocupação em compor (Zezé foi um dos únicos), em produzir um disco e nada mais que não fosse apenas soltar a voz e tentar se segurar dentro da calça apertada de couro.
Os anos passam. O século muda. O milênio muda. Um disco ao vivo traz os primeiros esboços do que seria a nova música sertaneja. 4 ou 5 anos depois, duplas que seguem esse mesmo estilo esboçado por aquele disco acústico passam a ser denomindados "universitárias" por conta do sucesso que fazem com o publico jovem. Mais 5 anos depois, 10 anos depois dos primeiro esboços, a chamada "música sertaneja universitária" ainda é tratada como novidade, mesmo já tendo quase a mesma idade da fase "anos 90" da música sertaneja. E a realidade do segmento hoje é outra, se comparada com a última década do século passado.
O artista-padrão da música sertaneja de hoje não se limita mais a apenas cantar. Hoje é praticamente uma regra que o artista se preocupe em compor as próprias modas, ou em produzir o próprio disco, ou em se aperfeiçoar em tocar algum dos instrumentos predominantes em seus discos, ou em tudo isso ao mesmo tempo. Hoje não existe mais só um produtor musical de renome. Claro que um ou dois se destacam dos demais, mas o leque de opções é grande. Além do mais, alguns artistas são incrivelmente talentosos também no campo de produção.
Enfim, quem é mais talentoso: aquele que canta ou aquele que canta, produz, compõe e toca um instrumento com perfeição? Tudo bem. O s conservadores dirão: "do que adianta fazer isso tudo se não cantam como antigamente?"Enfim, aonde está pré-determinado que aquele jeito de cantar dos anos 90 era o único razoavelmente bom? A definição de "cantar bem" é mesmo "cantar em tons agudos tentando cada vez mais provar que consegue alcançar tons mais altos"? Onde ficam os artistas que catam em tons baixos ou graves, mas ainda assim o fazem de maneira maravilhosa? Onde está esse dicionário no qual o verbete "cantar bem " traz uma definição como essa que eu apontei?
Outro dos argumentos preferidos dos conservadores são os números. Hoje um artista sertanejo não vende mais tantos discos quanto s artistas dos anos 90. Para os conservadores essa seria uma prova de que hoje os artistas já não fazem sucesso como antigamente. Mas será que isso é um fato apenas restrito ao sertanejo? será que os pagodeiros ou roqueiros de hoje vendem discos quanto os pagodeiros e roqueiros dos anos 90? Óbvio que não. A realidade é outra. O próprio Leonardo reconheceu no palco do Fasutão que essa batalha contra a pirataria é uma causa perdida. Não dá mais para ir contra. Ora, se até s pirateiros estão reclamando, afinal hoje em dia você baixa um disco e copia quantas vezes quiser. Alias, choramingar e pedir a um fã que compre um disco original (cujo preço ninguém pensa em reduzir) chega a ser até humilhante. Essa é infelizmente uma duríssima verdade, por mais que alguns comentários queiram a minha cabeça apenas por dizer algo assim.
Outro argumento costuma dizer que não há mais aquela paixão de fã pelo artista como existia antigamente. Isto é, pelas 3 duplas que dominavam antigamente. Ora, se o amor das "talifãs" pelo Luan Santana, por exemplo, não é como o fanatismo de antigamente é como o quê então? Como o quê isso parece afina? E as ourtas fâs, de outros artistas, onde ficam? "Mas e os shows, por que os artistas de hoje não fazem mais tantos shows como os de antigamente?", tentaram bradar os conservadores. Ora, a média de 20 a 25 shows mensais dos artistas de maior sucesso hoje em dia está muito distante dos artistas de antigamente? A não ser que um mês tenha mais do que 30 dias. Caso contrário a diferença com certeza não é muito grande. Ou é?
Porque o lançamento de um por um veterano representa um tapa na cara de "universitário"? Sendo mais direto, o que será que um disco como "Double Face" representa para a atual música sertaneja? Será que simplesmente a música sertaneja vai parar de mudar e simplesmente vai voltar como mágica a ser o que era antigamente? Aliás, sendo ainda mais incisivo, o disco 2 do "Double Face" do Zezé é em alguma coisa parecido com a música sertaneja dos anos 90? Está muito mais para anos 70 do que anos 90. E isso não seria um tapa na cara também dos sertanejos dessa referida década????
A música sertaneja passa por ciclos. Já falei isso centenas de vezes, mas parece que tem gente que ainda não entende. Não quero parecer o dono da verdade, mas basta olhar para o século passado. Ora, a música caipira foi dando espaço para as rancheiras e polcas, que depois foram dando espaço para as músicas românticas, que deram espaço para as "universitárias" ao vivo de hoje em dia. Não há registro de retrocesso na história da música sertaneja. As rancheiras e polcas não voltaram a dar espaço às caipiras. As românticas estilo anos 90 não voltaram a dar espaço às rancheiras e polcas.
O que faz as pessoas que a música sertaneja de hoje vai simplesmente acabar e aquele estilão anos 90 vai voltar a dominar o mercado, que os discos voltarão a ser produzidos por um único cara, que todo mundo vai voltar a cantar agudo e quem não conseguir simplesmente vai para de cantar? O máximo que pode acontecer (e vai acontecer) é o surgimento de algum novo estilo dentro da música sertaneja. E ainda veremos, embasbacados, algum artista popular entre os que hoje gostam do dito "universitário" bradando infâmias contra esse novo segmento que ainda vai surgir. E seus fãs o exaltando por tais declarações.
O mundo é assim. Hoje é diferente de ontem e amanhã, inevitavelmente, vai ser diferente de hoje. O público deve aprender, na verdade, a lidar com as mudanças e aceitá-la. Ofender artistas que de certa forma trilham caminhos diferente dos de outrora não ajuda o segmento e muito menos aqueles artistas que os ofensores acreditam que deveriam estar na cabeça da galera. A música sertaneja ainda vai mudar muito. É um segmento centenário, assim como o samba, o que faz dele um estilo tão brasileiro quanto. E, tal qual no samba, as mudanças continuarão acontecendo, apareça quem for para reclamar e choramingar."

Fonte: http://www.bolgnejo.com.br Publicado dia 26/05/2010
Escrito por Marcos Vinicius

terça-feira, 11 de maio de 2010


A dupla Diego e Ricardo começou sua carreira se apresentando nas faculdades e repúblicas de sua cidade. O sucesso fez com que eles ganhassem cada vez mais notoriedade e fazendo shows em casas cada vez maiores, e hoje fazem uma média de 100 shows por ano.

O encontro da dupla se deu por acaso. Ricardo nunca tinha cantado profissionalmente, apenas arriscava soltar a voz em casa entre amigos e parentes. Diego cantava em casas noturnas e formava uma dupla com outro cantor. "Eu estive numa casa noturna da cidade num show do Diego com esse outro parceiro (Diego & Leonardo) e curti muito a voz dele. Por coincidência, duas semanas depois, eles desfizeram a dupla, daí nós dois começamos a caminhar juntos", disse Ricardo.

Uma grande dose de amizade, companherismo e amor pela música, unem os meninos Diego & Ricardo. Aos 26 e 30 anos a dupla que nasceu em Uberlândia - MG, terra de grandes nomes da música nacional, são amigos implacáveis, e foi justamente desta amizade que partiu o desejo de compartilharem juntos todas as glórias e desafios de uma carreira artística.

Impulsionados pelos amigos, a maioria universitária, a dupla começou a se apresentar nas festas de faculdade e em reuniões em repúblicas de amigos.

Logo no primeiro mês de dupla, já estavam fazendo shows em boites e bares da cidade de Uberlândia e lotavam todas s casas noturnas "às vezes era preciso dar ingressos pra todos os amigos e amigos dos amigos, pra ter a garantia de casa cheia" afirma Ricardo. "Quando agente ia acertar o cachê, eu já estava devendo o dobro em conta na boite" brinca Diego.

Com dois meses a dupla gravou seu primeiro CD, totalmente independente, com recursos próprio, "Nós fomos pedindo um pouco de ajuda para cada amigo, cada um colaborou com o que pôde" diz Ricardo, e foi com esse trabalho que trouxe como carro chefe a música "Tá na Cara" que a dupla conseguiu seu espaço em rádios e a condição de aumentar a equipe e já pensar em eventos maiores.

"Agente saia de bar em bar oferecendo nosso CD na tentativa de levantar algum recurso para ser investido na dupla, de segunda a quinta agente vencia discos e no final de semana fazia nossos shows" afirma a dupla.

Um mês de apresentações na cidade foi suficiente para a dupla ousar gravar de forma independente "Diego & Ricardo - Volume 1". O disco lançado em 2005 vendeu 25 mil exemplares. O segundo trabalho também gravado de forma independente "Diego & Ricardo - Volume 2" lançado no ano seguinte alcançou 10 mil exemplares vendidos. "Os dois CDs nos permitiram conquistar o público de Uberlândia, que é bastante exigente, e nos projetar para a região", afirmou Ricardo.

O CD "Tá na Cara" com a ajuda de amigos e o trabalho incansável da dupla, vendeu mais de 20 mil cópias em poucos meses, a repercussão foi imediata, o CD abriu as portas para a dupla dividir o palco com nomes consagrados da música sertaneja como: Edson & Hudson, João Bosco & Vinicius, Mato Grosso & Matias, Eduardo Costa, Christian & Ralf, Guiherme & Santiago, César Menotti & Fabiano entre outros.

Logo a dupla passou a fazer parte do circuito dos maiores palcos da música sertaneja do país, participaram do Caldas Country Fest, Encontro de Gigantes, Cow-Boy do Asfalto, Sertão Fest, além de inúmeras Exposições Agropecuárias.

Com seu estilo próprio, a dupla que já gravou seu primeiro CD "Tá na Cara", conquistou a marca de 15 mil cópias vendidas em apenas 2 meses.

Logo depois lançou o CD ao vivo, que já ultrapassou 10.000,00 cópias vendidas. Com uma super estrutura, a dupla está pronta a fazer shows por todo o nosso Brasil.

Seus maiores sucessos são "Tudo Bem" e "É Bonita e Bandida" que estão estouradas em todo o Brasil, especialmente no triângulo mineiro e interior de São Paulo.

O álbum Diego & Ricardo Ao Vivo em Uberlândia é o terceiro disco da dupla, sendo o primeiro através de uma gravadora, e é o registro de um show eletrizante realizado na cidade natal da dupla.

O disco "Diego & Ricardo Ao Vivo em Uberlândia", à venda nas lojas em todo brasil, colocou a dupla entre os 10 artistas mais executados nas rádio no país, segundo a Crowey, pesquisa encomendada pelas gravadoras, e emplaca a dupla no mercado nacional. "Até então fazíamos de forma independente uma carreira regionalizada", disse Ricardo, a segunda voz da dupla.

O terceiro trabalho de Diego & Ricardo foi todo produzido em Uberlândia e traz 14 faixas, destas, cinco são composições próprias da dupla. Umas das músicas de trabalho do disco. "Tudo Bem" é uma delas. Diego, que a compôs em parceria com um amigo, contou que se inspirou no relacionamento de um casal que convive muito próximo a ele.

A música não estava entre as selecionadas para trabalho. "Nós queríamos uma determinada faixa e a Universal queria outra, mas o público quis "Tudo Bom ", a música praticamente andou sozinha", afirmou Diego, a primeira voz da dupla. As canções "É Bonita e Bandida" e " Tudo Bem
estão disponíveis para ouvir no cite da dupla. http://www.diegoericardo.com.br/

Acessem ai para baixar o mais novo sucesso da dupla: "Deixo de Existir: http://www.sucessoemailing.com.br/music/diegoericardo.html